Renato Trezoitão: A Verdadeira História do Rei do Bitcoin

Renato Trezoitão: A Verdadeira História do Rei do Bitcoin

Renato Trezoitão (Renato Amoedo Nadier Rodrigues) é a figura mais influente e polêmica do cenário cripto e conservador brasileiro. Aos 44 anos (em 2025), consolidou-se como o maior evangelizador do Bitcoin no país, defendendo-o como ferramenta de renascimento moral, material e tecnológico contra o “totalitarismo financeiro” do Estado.

Com mais de 115 mil seguidores no X (@R38TAO), seus podcasts, livros e treinamentos acumulam milhões de visualizações e já levaram dezenas de milhares de brasileiros à auto-custódia de Bitcoin. Sua trajetória — infância na Bahia, formação acadêmica impecável, carreira na polícia e engajamento político radical — combina libertarianismo, anarcocapitalismo, crítica feroz ao sistema fiat e à esquerda, e referências bíblicas.

Início da Vida e Formação Acadêmica: Das Raízes Baianas à Excelência Intelectual

Nascido em 1981 na Bahia, Renato Amoedo cresceu em um ambiente familiar conservador, influenciado pelos avós que viam as Aparições de Fátima como um evento histórico de resistência ao ateísmo marxista. Essa visão anticomunista moldou sua infância, onde ele já questionava narrativas progressistas. Aos 19 anos, ingressou simultaneamente nos cursos de Engenharia de Produção Civil na Universidade do Estado da Bahia (UNEB) e Direito na Universidade Federal da Bahia (UFBA), formando-se em ambos com distinções: primeiro lugar no Enade de 2006 pela UNEB e aproveitamento extraordinário na UFBA em 2004.

Sua trajetória acadêmica é impressionante. Fez especialização em Direito Empresarial pela UFBA (2004-2006, nota máxima), mestrado em Direito Privado e Econômico (2005-2007, também nota máxima) e doutorado em Administração de Empresas com ênfase em Finanças Estratégicas pela Universidade Politécnica de Madri (UPM), onde defendeu tese sobre governança corporativa. Bolsista do Erasmus Mundus (primeiro lugar mundial), estudou na Europa e nos EUA, interagindo com ganhadores do Nobel de Economia e diretores de bancos centrais. “Estudando na Europa e nos EUA, conheci vencedores do Prêmio Nobel, diretores de bancos centrais. Pessoas de QI elevadíssimo. E percebi que o problema da academia não é falta de inteligência, e sim de moralidade”, reflete ele em entrevistas.

Como professor, lecionou em instituições de prestígio: coordenador adjunto na Faculdade Batista Brasileira (FBB, 2005-2007), UNYAHNA (2006), Faculdade de Tecnologia Empresarial (FTE, 2007-2008), UFBA (2008, aprovado em primeiro lugar) e Universidade Federal do Tocantins (UFT, 2008-2010). No entanto, enfrentou resistências em ambientes acadêmicos “progressistas” devido a suas visões conservadoras, o que o levou a uma virada para a carreira pública.

Carreira Profissional: De Professor a Perito Criminal e Ativista

Em 2007, aos 26 anos, Renato ingressou no Departamento de Polícia Técnica da Bahia (DPT-BA) como perito criminal, cargo que ocupa há 18 anos. Sua rotina inclui tarefas árduas, como remover vítimas de acidentes de para-brisas de carros, analisar lixo de criminosos em busca de provas e devolver bens roubados. O apelido “Trezoitão” (ou “38tão”) surgiu de sua preferência pelo revólver calibre .38, símbolo de sua abordagem prática e direta à segurança. Apesar das limitações físicas – quase cego de um olho e portador de espondiloartrite, uma doença autoimune –, ele acumula filiações à Associação Brasileira de Direito e Economia (ABDE) e ao Conselho Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Direito (CONPEDI).

Paralelamente, Renato se tornou um crítico voraz do Estado, vendo sua carreira policial como uma “prisão” moral. Em 2018, candidatou-se a deputado estadual pela Bahia na onda bolsonarista, sem recursos próprios, para amplificar a campanha de Jair Bolsonaro. Recebeu 3,6 mil votos, mas não se elegeu. Sua declaração de bens ao TSE revelou 200 Bitcoins (cerca de R$ 71,6 milhões em valores atuais), um patrimônio que o expôs a escrutínio, mas reforçou sua credibilidade como hodler. Hoje, enfrenta Processos Administrativos Disciplinares (PADs) por falas radicais, como “Gostaria que todo petista acabasse na vala, na cadeia ou foragido”, alegando perseguição de policiais petistas.

Descoberta do Bitcoin: De Cético a Evangelista em 2015

Renato descobriu o Bitcoin em meados de 2015, após anos de estudos sobre economia austríaca (Mises, Hayek, Rothbard) e críticas ao sistema fiat. Inicialmente cético, ele via as criptomoedas como “shitcoins especulativas”, mas uma pesquisa profunda sobre o whitepaper de Satoshi Nakamoto o convenceu: “Após muitas pesquisas, eis que Renato contra uma luz do fim do túnel. Um tal de Bitcoin. Uma moeda digital descentralizada, imutável e escassa”. Na época, BTC custava cerca de US$ 250; ele investiu pesado, transformando um Ford Ka em sats e acumulando posições que hoje valem milhões.

Em posts recentes no X, ele reflete: “Queria ter ouvido ele em 2012. Ele mandava comprar BTC antes de Daniel Fraga. Quem ouviu o cara brocou, aumentou a riqueza dezenas/centenas de milhares de vezes”. Sua conversão veio de uma visão holística: Bitcoin não é só dinheiro, mas uma “cura criptográfica” para a “doença ponerológica” – termo que usa para descrever a engenharia social marxista que destrói a moralidade coletiva.

Contribuições para o Ecossistema Bitcoin: Educação e Desinvestimento

Trezoitão é o “rei da educação Bitcoin” no Brasil, com cursos gratuitos que formaram milhares desde 2022. Seu lema: “A única oposição real é o desinvestimento” – retire seu dinheiro do sistema legacy para enfraquecer ditaduras. Em 2023, o Brasil subiu de 6º para 1º em buscas por BTC, graças a esforços como os dele. Hoje, estima-se que 3 milhões de brasileiros saibam auto-custódia graças a iniciativas semelhantes.

Ele promove meetups nacionais – em novembro de 2025, anunciou eventos em Fortaleza, Recife e Goiânia – e avisa contra scams: “Nunca vendi conteúdo sobre game e nunca vou vender. Há dezenas de anúncios de golpistas usando minha imagem”.

Livros e Publicações: Bitcoin Red Pill como Manifesto

Seu livro seminal, Bitcoin Red Pill: O Renascimento Moral, Material e Tecnológico (1ª ed. 2018, 2ª ed. 2021, coautoria com Alan Schramm), é o primeiro texto sério em português sobre BTC. Estruturado em capítulos como “5W2H” (quem, o quê, onde, quando, por quê, como, quanto), “10 Operações Básicas” e “Perspectivas Futuras“, o livro refuta mitos (não é pirâmide, não é ilegal no Brasil) e traça um roadmap: de repositórios em 2009 a ETFs em 2020 e tokenização em 2024.

Teses centrais:

• Moral: Combate a “ponerologia” (doença coletiva marxista), promove responsabilidade via escassez e reduz “baixa preferência temporal” (visão de curto prazo).
• Material: Hedge contra inflação (20% ao ano no Brasil), superior ao ouro em divisibilidade; prevê hyperbitcoinization.
• Tecnológico: Evolui como “eletricidade primitiva” – volátil no início, mas impulsionador de indústrias via camadas (Lightning, sidechains).

Atualizações de 2021 incluem impactos da pandemia e impressão monetária. Renato planeja investir em startups: “Minha maior contribuição para a humanidade vai ser essa”.

Treinamentos e Cursos: Bitcoin Black Pill

O Bitcoin Black Pill é seu curso online pago, complementando o gratuito. Ensina desde conceitos básicos (história, soberania financeira) a operações avançadas (segurança de senhas, ameaças quânticas). Em março de 2024, promoveu um workshop em Salvador com Schramm. Foco: “Não compre por 15 minutos o que você não quer ter por 30 anos” – hodl é imperativo moral.

Presença em Podcasts e Entrevistas: O Rei dos Debates

Trezoitão domina podcasts de direita, com retórica inspirada em Enéas Carneiro e Olavo de Carvalho. Destaques em 2025:

• Irmãos Dias Podcast #227 (setembro): Debate com Renato Moicano sobre “Bitcoin: Renascimento moral, material e tecnológico”.
• Flow #354 (abril 2024): Revela patrimônio e ama pelo BTC.
• Inteligência Ltda #1133 (março 2024): Discute relacionamentos e investimentos.
• Digaí #161 (fevereiro 2025): “Brasil: uma sociedade falida?”.
• Café com Ferri #74 (junho 2025): Liberdade e rebelião.
• Pânico (setembro 2024): “Dinheiro de papel vai acabar e quem não tem Bitcoin vai se lascar”.

Em novembro de 2025, gravou em Balneário Camboriú com Augusto Backes (“O Bitcoin pode acabar?”) e em Curitiba com André Dias. Sua tour por SP e EUA inclui debates com Monark, Weintraub e Allan dos Santos – este último terminou em ameaça física por críticas ao PIX.

Opiniões e Previsões sobre Bitcoin: De 80k a 250k em 2025

Para Trezoitão, BTC é “urna eletrônica” contra ilegalidades estatais: “Quando a ilegalidade é a regra, o Bitcoin vira a minha urna eletrônica. Eu não vou financiar atos satânicos”. Critica devs por FUD (ex.: briga Core/Knots): “Essa merda dessa briga sem sentido é a maior razão de perda de valor de mercado do BTC esse ano”.

Previsões: Em novembro 2025, vê BTC abaixo de US$ 85k como oportunidade (Mayer Multiple <0,77, rara 86% do tempo). Com fim do QT em dezembro, espera candle verde em 2025 e sprint para US$ 200-250k em 2026, quebrando fractais históricos. Longo prazo: Hyperbitcoinization inevitável, com mineração hobby em boilers domésticos.

Patrimônio e Investimentos: 200 BTC Declarados e Mais

Declarou 200 BTC em 2018 (R$ 71M+ hoje), mas rumores apontam para mais, sem escândalos. Em outubro 2024, revelou em podcast: “Rumor de US$ 200 milhões? Ter ele tem, já declarou duzentos em 2018, fora os não declarados”. Vive frugalmente, priorizando sats: “Desinvestir do legacy satânico é imperativo moral”.

Controvérsias e Críticas: Do “Fim da Escravidão Foi Erro” a Cancelamentos

Polêmico, Trezoitão enfrenta críticas por visões anti-woke. Em dezembro 2024, disse que o fim da escravidão no Brasil foi um “grande erro”, gerando revolta e tentativas de cancelamento. Defende papéis bíblicos de gênero (“A mulher não precisa amar o marido, mas respeitá-lo”) e critica hospitais veterinários como “prioridade errada”.

Críticos o chamam de “adolescente tardio” por “Compre Bitcoin e dane-se o mundo”, questionando seu salário público. Responde: “O certo é que quem recebe do governo não deveria ter direitos políticos”. Em 2025, debateu controvérsias em TREZOITÃO RESPONDE POLÊMICAS.

Impacto na Comunidade: Libertação de Milhares de Famílias

Trezoitão elevou o Brasil a líder em adoção BTC, com 3 milhões em auto-custódia. Seu livro e cursos incentivam “plebs” a escaparem do controle estatal, promovendo uma “transferência de riqueza histórica”. Eventos como The Halvening (2024) consolidam sua autoridade moral. Fãs o veem como “instrumento de libertação”; críticos, como divisor. Seu X pulsa com alertas: “HODL or HFSP” (Hold On for Dear Life or Have Fun Staying Poor).

Conclusão: O Legado de Trezoitão em um Mundo Bitcoinizado

Renato Trezoitão transcende o rótulo de defensor do Bitcoin: é um filósofo-armado contra o colapso civilizacional. De perito baiano a podcaster global, sua história inspira hodlers e assusta establishment. Com BTC em US$ 80k em novembro 2025, suas previsões ganham tração – e o Brasil, graças a ele, caminha para a soberania financeira. Para mergulhar mais, leia Bitcoin Red Pill ou siga @R38TAO.

Como ele diz: “Curto prazo é imprevisível, longo prazo é inevitável”.

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