Drex promete ser mais revolucionário que o Pix, afirma Roberto Campos Neto, Vamos conferir essa tecnologia.
Durante um evento promovido pelo Banco Safra na terça-feira, 24 de setembro, Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central do Brasil (BCB), compartilhou uma declaração impactante: o Drex, futuro sistema financeiro digital, superará o Pix em termos de inovação.
Sucesso do Pix e os próximos passos
Lançado em 2020, o Pix rapidamente se tornou o principal sistema de pagamento instantâneo no Brasil. Roberto Campos Neto destacou que o Pix é uma ferramenta essencial para a inclusão financeira, citando os impressionantes números de adesão. Atualmente, 153,1 milhões de brasileiros e mais de 15 milhões de empresas utilizam o sistema, que já conta com 789 milhões de chaves Pix únicas.
Campos Neto enfatizou que o Pix foi um dos maiores sucessos de sua gestão à frente do Banco Central, consolidando-se como um modelo de eficiência. Contudo, ele afirmou que o Drex, a nova tecnologia em desenvolvimento, promete ir além, revolucionando o mercado de ativos financeiros e não financeiros.
Inovações contínuas: do Pix por aproximação ao Drex
Ainda que o Pix tenha alcançado uma aceitação massiva, as inovações no sistema de pagamentos não pararam. Campos Neto mencionou o desenvolvimento do “Pix por aproximação”, que possibilitará transações diretamente por meio de dispositivos móveis, eliminando a necessidade de abrir o aplicativo bancário. Isso, segundo o presidente do BCB, é mais uma etapa na simplificação e ampliação do uso de pagamentos digitais no país.
No entanto, o grande destaque do evento foi o Drex, uma plataforma que está sendo testada em fase de piloto. Embora reconheça que há desafios, como a questão da escalabilidade, Campos Neto se mostrou confiante de que o sistema trará mudanças significativas para o mercado financeiro.
O Drex e sua abordagem pioneira
Campos Neto reforçou que o Drex está sendo desenvolvido em parceria com dois outros bancos centrais de países que estão alinhados com a inovação tecnológica proposta pelo Brasil. O diferencial do Drex, segundo o presidente do BCB, é o uso de tokenização de depósitos para criar uma moeda digital – um conceito que coloca o Brasil na vanguarda global de inovações financeiras.
“O Brasil foi o primeiro a implementar o conceito de tokenização de depósitos, e agora dois outros países estão testando a mesma tecnologia conosco. Esse pioneirismo demonstra a capacidade do Brasil de liderar a transformação digital no setor financeiro”, declarou Campos Neto.
Mais que um sistema de pagamento: o futuro do Drex
A principal característica do Drex, de acordo com Campos Neto, será a capacidade de intermediar não apenas ativos financeiros, mas também ativos não financeiros, como imóveis e outros bens físicos, através de uma rede descentralizada e segura. O presidente do BCB acredita que o Drex trará uma revolução na forma como se negocia e transaciona diferentes tipos de ativos.
Ele ainda destacou que o sistema está sendo cuidadosamente desenvolvido com foco em questões como permissionamento e privacidade, elementos essenciais para garantir a segurança das transações. Além disso, há um esforço contínuo para criar novos ativos digitais que possam ser intermediados pelo Drex.
“Eu acredito que o Drex será muito mais inovador que o Pix porque ele eliminará os ruídos nas transações, especialmente na intermediação de ativos. Com o Drex, vamos melhorar significativamente a eficiência tanto em ativos financeiros quanto não financeiros”, afirmou.
Desafios e o caminho para o futuro
Embora o Drex já esteja em fase avançada de testes, Campos Neto reconhece que ainda há barreiras a serem superadas, como a escalabilidade da tecnologia. No entanto, ele reforçou que o Banco Central está comprometido em encontrar soluções para esses desafios, com o objetivo de lançar um sistema robusto e eficiente.
Além de facilitar transações no mercado financeiro, o Drex promete revolucionar a economia digital ao permitir a tokenização de diversos tipos de ativos, ampliando o alcance da tecnologia blockchain no Brasil.
Com o sucesso do Pix e a chegada iminente do Drex, o Brasil se consolida como um dos principais protagonistas na adoção de inovações tecnológicas no sistema financeiro global. O futuro promete transações mais rápidas, seguras e abrangentes, criando novas oportunidades tanto para pessoas físicas quanto para empresas. O Drex, com suas características de intermediação de ativos financeiros e não financeiros, posiciona o Brasil na vanguarda da revolução digital.
O que esperar?
O Pix transformou a forma como os brasileiros realizam transações financeiras, mas o Drex, com suas inovações, está prestes a levar o sistema financeiro digital a um novo patamar. A expectativa é que ele revolucione ainda mais o mercado, trazendo maior eficiência e novas oportunidades para os usuários. Sob a liderança de Roberto Campos Neto, o Banco Central do Brasil continua a liderar a inovação no setor, colocando o país na vanguarda global com o desenvolvimento do Drex.
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