Polícia Federal e Civil participam de curso em Brasília para rastreamento de bitcoin e criptomoedas Vamos conferir na integra.
A Polícia Federal do Brasil, junto com agentes da Polícia Civil de diversos estados, está participando de um treinamento intensivo em Brasília (DF) para aprimorar suas habilidades no rastreamento de criptomoedas, como bitcoin. A iniciativa busca fortalecer as investigações financeiras, combater crimes organizados e ampliar a recuperação de ativos ilícitos, com o uso de ferramentas tecnológicas de ponta.
O curso, promovido pela Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diopi), vinculada à Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), faz parte de uma estratégia do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) para modernizar as forças de segurança e aumentar a eficiência no enfrentamento à criminalidade financeira.
Curso intensivo aborda rastreamento de criptomoedas e combate ao crime organizado
Iniciado em 18 de novembro e com término previsto para o dia 29 do mesmo mês, o curso conta com 80 horas de treinamento intensivo. Durante duas semanas, 40 integrantes da Polícia Federal e da Polícia Civil de várias regiões do Brasil estão aprendendo a utilizar técnicas avançadas de investigação financeira e análise patrimonial.
O principal foco da capacitação é ensinar os profissionais a rastrear recursos ilícitos, especialmente aqueles movimentados por meio de criptomoedas. Segundo o MJSP, essas habilidades são essenciais para desmantelar as estruturas que sustentam atividades ilícitas, como corrupção, lavagem de dinheiro e outros crimes relacionados ao uso de ativos digitais.
Ferramentas tecnológicas e análise financeira como pilares do treinamento
Os participantes estão sendo capacitados no uso de tecnologias de análise de vínculos e inteligência de negócios (business intelligence), além de cadeias de custódia de documentos e apreciação de relatórios de inteligência financeira. Essas ferramentas permitem identificar transações suspeitas e mapear a movimentação de recursos ilícitos com maior precisão.
Embora a nota divulgada pelo MJSP não detalhe se será apresentada uma ferramenta específica para rastrear bitcoins e outras criptomoedas, é esperado que o curso inclua métodos para lidar com plataformas blockchain e exchanges, que frequentemente são usadas para ocultar a origem de valores. A formação também enfatiza o estudo de casos reais, ajudando os agentes a aplicar o aprendizado de forma prática.
O impacto do treinamento no combate ao crime organizado
O treinamento busca transformar as forças de segurança em agentes mais eficientes na investigação de crimes financeiros. O objetivo final não é apenas punir os responsáveis, mas também desmontar as estruturas que possibilitam a continuidade dessas atividades ilícitas no Brasil.
Segundo o MJSP, a criminalidade financeira é um dos pilares que sustentam o crime organizado. Por isso, ao aprimorar as investigações nesse campo, a Polícia Federal e a Polícia Civil estarão mais bem preparadas para atuar contra organizações criminosas e recuperar ativos desviados.
Um avanço no combate aos crimes financeiros
Com essa capacitação, o Brasil dá um passo importante no combate ao uso de criptomoedas em atividades ilícitas. A iniciativa reforça o compromisso das forças de segurança em modernizar suas operações, enfrentando de forma mais eficaz os desafios impostos pela criminalidade financeira na era digital.
O curso, além de trazer benefícios imediatos para as investigações em andamento, marca um avanço estratégico na preparação das autoridades brasileiras. A aplicação do conhecimento adquirido durante o treinamento certamente fortalecerá a atuação contra o crime organizado e aumentará a recuperação de ativos ilícitos, beneficiando toda a sociedade.
Essa iniciativa é um exemplo claro de como a tecnologia e a capacitação podem ser aliadas no enfrentamento ao crime, garantindo maior segurança e justiça no país.
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