Recentemente, uma brasileira ganhou destaque na internet ao se tornar uma das poucas pessoas seguidas pelo rapper americano Kanye West, o que rapidamente se tornou viral. Em um curto período, essa popularidade inesperada inspirou a criação de uma memecoin que viu seu valor disparar, movimentando milhões de dólares, para logo em seguida praticamente desaparecer.
Tudo começou quando ela descobriu, por acaso, que West a seguia no Instagram, sendo ela uma das duas únicas pessoas seguidas por ele, incluindo o rapper Ty Dolla Sign. Conforme reportado pelo TechTudo, seu perfil foi um dos escolhidos por West em 2021, durante uma campanha de lançamento de um álbum, onde começou a seguir diversos fãs. Após uma “limpa” em seu perfil, a brasileira continuou sendo seguida devido à desativação temporária de sua conta, o que veio a surpreendê-la ao reativá-la nesta semana. Ela compartilhou essa história na quinta-feira (14) no X (antigo Twitter).
Com a atenção voltada para ela nas redes sociais, anunciou a venda de sua conta no X, expressando: “Não tenho interesse nem responsabilidade sobre o que será feito com a conta. Sou apenas uma universitária endividada com o Fies”, revelou em um de seus últimos posts.
“Memecoin” dispara 3.500%
A situação levou ao surgimento da memecoin YE, referente ao nome adotado por Kanye West, que rapidamente se tornou uma das criptomoedas mais negociadas na rede Solana (SOL), famosa entre as criptomoedas de meme. Em um dia, a moeda saiu de cerca de US$ 0,60 para atingir o pico de US$ 21, marcando um aumento de 3.500%. Contudo, em minutos, o valor despencou. Segundo o Dexscreener, a criptomoeda registrou uma queda de 91% nas últimas 24 horas.
Este episódio tem características de um rugpull, um golpe comum no universo das criptomoedas, no qual os criadores promovem um ativo digital e vendem maciçamente quando o preço sobe, lucrando às custas dos compradores e fazendo o valor da criptomoeda desabar.
O conhecido golpe no mundo das criptomoedas
Normalmente, esse tipo de golpe é associado a perfis anônimos nas redes sociais, principalmente Twitter e Telegram. A brasileira que vendeu sua conta nega qualquer vínculo com o comprador, aparentemente lucrando apenas com a venda do perfil no Instagram, que já não é mais seguido por Kanye West. Sua conta no X, por onde divulgou a história, foi fechada.
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